Conta a lenda que por volta de 1920 existia um padre que defendia a população dos maus-tratos e da exploração dos coronéis, intimidando-os em todas os seus discursos. Cansados de tanta relutância, os coronéis se uniram e organizaram um sequestro, que seria seguido de espancamento do homem, com o objetivo de que ele fosse humilhado e aprendesse sua lição. O pedido de morte só não foi feito porque, naquela época, acreditava-se que mandar matar um padre traria muito azar àquelas terras,
Os capangas tinham seus próprios motivos e decidiram matá-lo. Primeiro sequestraram e espancaram o homem. Quando este desmaiou, puseram-no dentro de um saco amarrado e levaram-no para o alto da Serra da Cantareira, para que lá morresse de frio e fome. Ele conseguiu sair do saco e voltar para o centro do município, mais especificamente para a escadaria da Igreja Católica do Município onde faleceu, mas antes de falecer ele rogou uma praga dizendo que o município não progredirá enquanto não houver um padre nascido e criado na cidade.