Lenda do Sítio da Candinha

Sítio da Candinha ou Casa da Candinha, localizado no Bananal, é uma casa-grande em Guarulhos, considerada patrimônio histórico e cultural. Foi construída na primeira metade do século 20, a mando de Antônio Bueno da Silveira. A construção, com 195 metros quadrados, foi feita em taipa, na Fazenda Bananal.

Em 26 de dezembro de 2000, a casa foi tombada pela Prefeitura Municipal de Guarulhos que, em 2004, a declarou área de utilidade pública. A área desapropriada tornou-se , em 22 de dezembro de 2008, o Parque Natural Municipal da Cultura Negra Sítio da Candinha, onde a casa-grande está localizada.

Celso Luiz Pinho, 61 anos, policial militar aposentado e bacharel em Direito, é autor do livro Candinha, a Senhora do Bananal.

O escritor narrou à Reportagem da Click Guarulhos, um caso que Orestes Pinheiro, sobrinho de dona Candinha, relatou a ele. Deolindo, irmão de Orestes, quando criança passava períodos na casa da tia. Certa noite, o menino teria visto fantasmas de escravos, descalços e com roupas bem simples. Deloindo teria ouvido também barulho de lavagem de louças e cantorias. Ninguém na casa, exceto ele, teria visto ou ouvido coisa parecida naquela noite.

O sítio da Candinha, hoje degradado pelo tempo, reserva outras lendas, como o da jiboia que guardava a fonte de água que fica localizada na lateral norte da residência que reserva uma série de lendas e toda uma história de Guarulhos. Infelizmente, hoje, o espaço está deteriorado e as autoridades municipais pouco se importam com a situação.

Além destes, há relatos sobre aparecimento de “gente morta” na Base Aérea de São Paulo, em Cumbica, onde fantasmas de militares falecidos surgem para assustar os vivos. Quando soldados ficam de guarda no paiol de armas, dizem ser sinistra a situação.

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